sábado, dezembro 23

'O carácter das sobrancelhas'

«Desconfiem sempre de gente com sobrancelhas finas e mal arranjadas. Eu até consigo perceber as velhas damas que entram no eléctrico agarradinhas à mala e, envoltas em naftalina e colónia (renovada pelo filho todos os Natais), se apresentam de sobrancelha quase inexistente sublinhada por um lápis que nitidamente foi desviado da rota pensada. O lápis escuro ofusca o raros pêlos que o tempo apagou. Eu, que nunca me separo do batom e do lápis, posso muito bem tornar-me numa senhora destas, mas só se a queda da folha me levar também as sobrancelhas. Nunca as arranjei e não me vejo a pôr-lhes a pinça em cima. Como dizia, consigo perceber estas velhas damas do lápis esquizofrénico, mas compreender que uma marmanja nova decepe os pêlos que são um porto de abrigo dos olhos, isso já não aceito nem compreendo. Com o devido respeito pelos subúrbios, tipa que se apresente com sobrancelha muito aparada não pode ser senão suburbana. Pensem nas mulheres que admiram e nas que têm sobrancelhas finas. Com excepção da Greta Garbo e de outras raparigas do seu tempo, não me parece que haja algum exemplar que mereça um elogio. Porque é que as mulheres de hoje gostam de pinça? Não há explicação. Diz-se que "abre mais o olhar", mas está tramado quem acata o conselho: tem exercício para o resto da vida. Acordar com uma mulher na cama que de repente tem barba nas sobrancelhas é chato. Os pêlos crescem sem piedade, e se na região púbica ainda se podem esconder, nos olhos é mais complicado. Como sabem, também há machos que gostam de pinças, mas apesar de poderem fazer o gosto ao dedo, escolhem a cera. Depilam o corredor central e normalmente deixam as artérias laterais intactas. Nem todos. Já vi meias-luas em muito bom homem. Normalmente, estes exemplares podem ser encontrados em ginásios, espaços de 'striptease' ou discotecas de província. O Cristiano Ronaldo (que acho muito foleiro) também as arranja. Não sei se pede à irmã ou se vai às melhores esteticistas inglesas, mas o resultado é igualmente mau. Eu, que me considero uma mulher arejada e (quase) sem preconceitos, jamais aceitaria um homem que me aparecesse de sobrancelha rapada (o método de remoção pouco importa). Já o disse antes, mas volto a frisar: gosto de pêlos nos homens. Aceitaria mais depressa o Tony Ramos que o Cristiano. Pôr areia nas costas do Tony havia de ser uma diversão... Mas voltemos às mulheres, às tais que se denunciam pela sobrancelha. Vem esta crónica a propósito do livro de que meio mundo fala. Se o livro é grotesco pela forma como tudo é revelado (independentemente de vir a confirmar-se, ou não, o que lá está escrito), pior consegue ser a imagem dessa mulher de sobrancelha mal amanhada. Vejam-na no papel de vítima com ar deslavado, enquanto fala devagar e fecha mais o olho esquerdo que o direito. Qualquer bom católico (mesmo que seja do Benfica) devia sentir-se ofendido pelo cenário que foi escolhido para a narradora da obra se explicar à televisões: uma árvore de Natal - símbolo de harmonia e união familiar. Gente como a minha prima Lucinda (muito tocadas pela época que atravessamos) dirá: "tadinha da moça. Olha que não tebe sorte nenhuma. Mas é honrada e até fez o pinheirinho pra ela e prós meninos". Não me interessa o passado da rapariga e muito menos o presente. A verdade é que, estando nas televisões e nos jornais todos os dias, esta cara pouco laroca aparece-me sem pedir licença e não consigo deixar de olhar para aquelas sobrancelhas. Se há quem diga que os olhos são o espelho da alma, eu arrisco escrever que as sobrancelhas são o reflexo do carácter. Pobre da mulher que nunca será uma dama. "Oh God, make me good, but not yet!"» Este artigo foi retirado da revista NS', o suplemento do Diário de Notícias. A frontalidade com que se fala nas sobrancelhas e, como e quem as arranja, não me deixou indiferente... é simplesmente verdade! Abaixo ao efeito 'ouriço' ahahahah!

domingo, dezembro 17

o Marbella

Vá confessem lá que já estavam com saudades das aventuras com o meu marbella... na verdade não há muito a contar... Acontece que no outro dia fui dar uma volta com o miúdo ao Parque das Nações e na vinda para casa apanhamos uma fila infernal na 2ªcircular. Entretanto, motor deve ter aquecido (não sei... nem sequer a luz de temperatura acendeu!) e um tubo de água rebentou, ficando o carro sem água nenhuma. Eu situava-me na fila no meio e parei o caro na berma para não incomodar o trânsito. E pronto, lá estava eu e o miúdo a decidirmos uma solução para o sucedido... liguei à minha mãe que, por usa vez, ligou à assistência em viagem a qual me contactou minutos mais tarde... Mas enquanto a assistência não vinha, um carro encostou à nossa frente para nos ajudar... na realidade eu estava bastante desconfiada "mas quem é que pára na 2ª circular para ajudar quem quer que seja?" e o rapaz lá insistia para eu aceitar um cartão. Eu só dizia: "Não quero obrigada! A assistência já vem a caminho, não se preocupe!" Mas ele insistia "Vá lá, aceita o cartão!!" e eu lá dizia "Não, não se preocupe connosco, obrigada!" Não sei que cartão era aquele mas só a mão dele me fazia impressão... estava suja com a pele a rebentar... bem, ele desistiu entrou num carro e ao lado dele viajava um homem que saiu do carro parea nos acenar... estranho! Ainda bem que eu não estava sózinha... e pronto, cerca de duas horas na 2ª circular que foram compensadas por um óptimo arroz de marisco feito pela minha mãe, a D.Laura. Neste momento, o carro está na oficina mas desta vez, creio que não há Marbella para ninguém... a determinada altura pensa-se que o preço de um arranjo não compensa, mais vale um novo... mais vale o carro dos meus dreams... o Hyundai Getz! Haja dinheiro :P

quinta-feira, dezembro 14

O Dino Meira tinha razão

E já em terras lusas posso contar como foi o meu dia de ontem... a grande viagem! Mas antes devo dizer que trazia comigo uma mala de 30Kg e uma mochila com uns 10kg... sim, hoje estou toda dorida dos músculos :P Para começar a estação de comboios de Saint-Etienne não tem elevador ou escadas rolantes para poder carregar a bagagem e lá o senhor me disse: "O meu colega vai ajudá-la", ok lá esperei... faltavam 15 minutos para o meu comboio partir e eu à espera... quando a ajuda veio o francês veio refilar comigo a dizer "Este não é o meu trabalho, ok?" e eu lá disse "Ok, mas eu não tenho nada a ver com isso, eu só perguntei ao seu colega onde é que havia um elevador para poder transportar a mala e ele disse-me que o senhor me ía ajudar" e ele lá continuava... "Ok, mas eu nao tenho cara de elevador e isto tou-lhe a fazer gratuitamente!" e eu fiquei naquela: não me digas que ele me está a dar a dica que quer gorgeta ou coisa assim... mas ele foi tão estúpido que eu só disse "Merci!" Primeira viagem: St-Etienne/Lyon... comboio velho mas uma agradável viagem, até porque fui os 45 minutos a dormir. Chegada a Lyon foi fácil mudar de linha para apanhar o TGV... esta estação tem elevadores. A viagem foi longa, cerca de 2h30 até Paris... grande parte da viagem fui a dormir. O engraçado é que quando acordei, o sol batia-me na cara e eu deparei-me com um grande bloco que dizia «estudio 4» com uma silhueta do rato Mickey... nesse momento nem quis acreditar. Nunca o meu sonho me tinha passado tão ao lado!! Entrei numa estação e perguntei se era ali o aeorporto e o senhor respondeu "Não esta é a estação da EuroDisney" Bolas!! Nem queria acreditar! A vontade de sair ali era enorme... mas eu não podia!! O TGV recomeçou o seu trajecto e ainda pude fotografar o pico do castelo da cinderela... fiquei feliz e triste ao mesmo tempo. Mas pronto, entretanto adormeci e, finalmente, cheguei ao aeroporto Charles de Gaule... bem, mas aquilo é enorme e só para chegar ao terminal 3 tive de ir de autocarro, entrar numa via rápida, o que demorou cerca de 15 minutos. Cheguei ao aeroporto e aí foi o pior! Esperar durante 5 horas foi demais... entretanto, o terminal estava cheio de árabes que usavam turbantes e mulheres que se vestiam com grandes vestes e lenços que lhes tapavam os rostos... o ambiente estava estranho, até porque uma mulher e um homem começaram aos berros. Os árabes correm todos na direcção deles e a zona onde eu estava ficou practicamente vazia. Tudo começa a falar alto e a policia chega de arma na mão... ora, o que é que eu comecei a pensar? Estou num aeroporto em Paris, a poucos dias do Natal, repleta de árabes que gritam sem se perceber nada do que diziam, a polícia, também, lá estava... enfim, se alguma bomba tiver de ser lançada que o seja quando o avião estiver lá no alto. Mas ainda faltavam 4 horas... ai Xassuss! Mas pronto, a situação acalmou e nada de mal se passou felizemente... no final até uma senhora veio oferecer bolo a todas as pessoas que lá estavam. Não o aceitei até porque ainda estava a comer o meu kinder délice. forward: check in, a espera na sala de embarque onde andou um cão a farejar se alguém transportava droga, a entrada no autocarro, a entrada no avião, a conversa durante 2horas com a Luzia, uma brasileira que ía de férias a Lisboa, a brilhante vista sobre Lisboa à noite (LINDO!), a ansiedade cada vez maior, a boa aterragem, o autocarro à minha espera e da Luzia pois eramos as ultimas a sair, a espera da bagagem de porão (cerca de 15 minutos), a ansiedade cada vez maior e saida por aquela porta onde muitas pessoas esperavam pelos seus... e eu que não via ninguém mas que entretanto ouvi a voz da Calina que gritava "Zanzão!" e o miúdo que se escondia atrás do Mós e da Carlota... depois os beijinhos, os abraços, as lágrimas, a mamã e o papá... a ansiedade de poder estar com todos aaaaaiiiiiiii!! Fui de carro com os meus pais para casa e ainda fui er com a minha avó dar-lhe um beijinho. Como surpresa, esperava por mim em casa a Mana e o Vasquinho e um belo cozido à portuguesa!! Uiiiiii foi tudo tão bom! Adorei tudo! Finalmente in my sweet home. Ah... em relação ao Dino Meira... "Voltei voltei voltei de lá ainda ontem estava em França e agora já estou cá! Vale mais um mês aqui do que um ano inteiro lá!!" Ele é que tinha razão, LOL! Beijos :))

terça-feira, dezembro 12

É já amanhã!

Hoje é o último dia do ano que passo em Saint-Etienne. Mais uma etapa da minha vida... Já fiz a mala que, por sinal, está mais cheia do que veio, devido aos presentes de Natal e não só... para fechar tive de me pôr em cima dela... espero bem que ela não se lembre de abrir durante a viagem. A grande aventura vai começar amanhã. Tenho um comboio de St-Etienne/Lyon das 9h10 e às 9h52, depois mudarei de linha para apanhar o TGV Lyon/Aeorporto Charles de Gaule (Paris) das 10h30 às 12h31. Chegada ao aeoroporto espero pelas 15h35, hora de abertura do check in. O avião partirá às 17h35 e às 19h10 aterro no aeroporto da Portela... depois, vou buscar a mala e procuro ver quem me espera. A emigrante está de volta... e se pensam que venho a falar francês, enganam-se... falo cada vez pior o francês, o inglês e, até, o português... vocês verão :P Até amanhã! :)) *****

segunda-feira, dezembro 11

domingo, dezembro 10

6ª feira à noite

Tudo começou quando eu queria sair de casa, ir passear. Em St-Etienne perdi o rasto dos meus amigos... liguei-lhes e houve os que não ouviram o telemóvel tocar, outros que atenderam e que já estavam de pijama, e, ainda, outros que tinham ido a Lyon assistir à Fête de Lumiére. Cá estava eu, sózinha e a dar em doida... ainda por cima a única disponibilidade que encontrei surgiu de uma sms que o miúdo me enviou a marcar encontro no "largo" (obviamente que se enganou!) ao que eu respondi "Ok,lá estarei!" Achei piada, mas a verdade é que nessa noite precisava de espairecer e até dava-me jeito bater as palmas e estar imediatamente em Portugal, Cascais, no largo de Alvide às 20h5o... mas como o tele-transporte só se desenvolveu no conceito, tive de me sujeitar à realidade: João, tu estás em França! Decidi distrair-me vendo o "True Romance" de Tarantino... adorei! Apaixonante!! (neste momento há quem esteja aí do outro lado a pensar "O Galhon todo lamechas!") Ui ui, a verdade é que identifiquei parte da história comigo... connosco. Não que eu seja uma cowgirl (felizmente!) mas a intensidade da relação entre os dois é algo que não me é estranha. Mas passando mais à frente... ontem decidi ir sózinha a Lyon onde tinha amigos à minha espera. Fomos à Fête de Lumiére após termos comido uma deliciosa quiche de vegetais feita por nós todos enquanto víamos o "Shinning" com Jack Nickolson... um óptimo filme para se ver enquanto se janta, ahahahah! E depois para dormir é que foi um martírio... devido à minha imaginção fértil, os filmes de terror são os que mais perduram na minha mente... o amigo imáginário do puto não me deixava dormir, sempre a dizer "Redrum, redrum, redrum" e eu bem que fazia força para me lembrar do "True Romance" mas o "Shinning" era o mais forte ... só consegui dormir como deve ser a partir das 6h da manhã... talvez custasse a adormecer, também, porque estava deitada num sofá (não muito confortável!) Entretanto, há cerca de 1 hora, cheguei a casa, liguei a net e pus-me a ver um site com filmes bem conhecidos em 30 segundos e cujas personagens são coelhos (deixo o link para os interessados) E aqui continuo eu, a morrer de sono mas como às 17h tenho o meu útlimo lanche e jantar em França com a nossa "família", em casa da Sandra, Julien God e Anne Laure, ainda tenho de preparar o "arroz doce erásmico" e o "esparguete à Calina". Amanhã é dia 11 de Dezembro, os Muse vêm cá mas há 2 meses que os bilhetes estão esgotados, portanto, não há prenda para ninguém! A questão é: onde andará o meu cachecol?!

quinta-feira, dezembro 7

começou bem e acabou mal

Nunca pensei que me pudesse acontecer e ainda agora tento lembrar-me onde terei perdido o meu cachecol preferido :( Tem muito valor para mim pois foi a Mana que mo deu no Natal passado e saber que ele está algures perdido na cidade de Lyon deixa-me indignada comigo própria... Sinto-me mal por não me lembrar onde deixei o cachecol... talvez até o tenha deixado no autocarro (espero!!) e se assim for que mo devolvam! Amanhã ligarei para a empresa de autocarros mas enquanto isso vou passar a noite a sonhar onde poderei ter ficado sem ele... já visualizei fotos que tirei para poder ter alguma pista mas em todas elas o cachecol não está comigo, simplesmente, porque eu pu-lo na mochila... aii nem sei o que dizer, por mais perguntas que me possam fazer nem eu nem a Sandra conseguimos lembrar... estavamos tão contentes por desanoviarmos de Saint-Etienne visitando a grande cidade de Lyon, e agora isto! Ainda não contei à minha mãe nem à minha irmã pois espero amanhã resolver a situação... agora mesmo vou reunir as minhas forças para que o cachecol apareça... Sinto-me mesmo triste, caramba! :( o cachecol, numa outra viagem a Lyon

terça-feira, dezembro 5

SABES?!

Hoje foi dia de matar saudades com produção nacional... Gato Fedorento! Bom para dar umas gargalhadas de vez em quando e para matar saudades do meu país. Não fiquei indiferente quando vi o anúncio da PT... provavelmente, o último que me lembro de visualizar antes de partir para França, SABES?! :)

segunda-feira, dezembro 4

o nosso dia-a-dia em França

cliquem no link e entrarão no site da Anja, uma amiga minha alemã que está em St-Etienne, também, a estudar design. Diz ela que se quiserem podem comentar em português que eu depois traduzo :)

sábado, dezembro 2

Copenhaga

Aqui estão mais fotos... desta vez Copenhaga. Vale mesmo a pena lá ir ;) Copenhaga I

Copenhaga II
Copenhaga III

O tram

Hoje foi mais um dia de me deslocar à Cité du Design. Tenho ido muitas vezes durante a semana e mesmo assim não vai dar para ver tudo. De todas as vezes que vou apanho o tram (o eléctrico aqui da zona) mas houve um dia que desisti de pagar o bilhete... é que de todas as vezes que fazia uma viagem de 5 minutos tinha de pagar €1,20 e o revisor nunca se viu... além do mais, eu não estou propriamente numa situação de riqueza... França é cara! Então o que eu faço é, compro o bilhete e se, por acaso, encontrar o revisor pico o bilhete e está tudo em ordem, caso não o veja é mais uma viajem à borla. Mas hoje não foi bem assim... a Mariana estava comigo no tram e teve um mau pressentimento (ela nem sequer tinha o bilhete comprado) e foi, então, que ela me disse "João, saimos na próxima 'tá?", "Mas ainda faltam 3 paragens!", ela insistia "A sério, saímos na próxima e andamos um bocadinho"... ok, levantei-me em direcção à porta e na altura em que o tram parou estava o Sr revisor a olhar-nos de frente... eu cá pensei para mim "Oh, vamos sair ele nem vai querer saber do bilhete, ele vai querer entrar e revistar toda a gente" Acontece que ele pediu os bilhetes e a Mariana deu um dela do dia de hoje mas da parte da manhã (inválido) e eu mostrei o meu (que não estava picado). Foi, então que tive de actuar... comecei a falar em português e a fazer-me de parva como se fosse a minha primeira vez ali e que não percebia nada do sistema. A Mariana lá comunicava em francês... e eu a fazer um esforço para não falar francês... mas estava difícil (é o hábito). Enquanto isso ele pedia €27 de multa e eu não queria perceber o "vingt sept euro". Entretanto veio a polícia, os mesmos que nos pediram o BI e viram que éramos mesmo portuguesas... Entretanto o meu "teatro" continuou e perguntei se alguém falava inglês e houve uma mulher policia que me respondeu que sim e explicou-me a situação "you have to pay 27 euro, do you have it now because if you don't you must give us your adress so you can pay" e eu bastante impressionada disse "27 euro?? But why if I bought the ticket!", "Yeah but you didn't validate it so you must pay 27 euro" "But I didn't know it because in Portugal you just buy the ticket and then you show it"... é claro que não é assim, mas eu tive de mentir e foi realmente o que nos valeu! "Ok, so your friend must buy a new ticket!" Esperámos, então, pelo próximo tram que nos levasse à Cité du Design mas o revisor também esperou para nos ensinar como se faz... perdoaram-nos "mais à proxaine fois vous allez valider, d'acord?" Oui oui! Mas ainda não acabou. Na vinda comprei um bilhete, mas voltei a não picá-lo, mas a sensação de poder ser outra vez interceptada pelo revisor é má... sentei-me mesmo ao pé de uma máquina para no caso dele entrar, eu picar imediatamente... mas não foi necessário, felizmente. Esta foi a primeira vez... Sei que estou a agir incorrectamente e acreditem que eu sei que neste momento estão a pensar que não faziam ideia desta faceta de "parvinha mas não tanto" e de "trafulha". Espero não vos ter desiludido. À demain!