quinta-feira, fevereiro 14

IKEA... e a Anna!

Eu diria melhor... um sonho meu! Sonho esse que se tem mostrado difícil de se concretizar. Isto aconteceu no dia 31 de Janeiro e terminou na 2ª feira seguinte. Não expus esta situação pessoal antes pois achei que ninguém nada tinha a ver com o que se passa na minha vida... talvez porque estava mais fragilizada. Mas hoje, passadas quase duas semanas disto tudo acontecer, apeteceu-me expor a situação. Apesar da ferida estar bem aberta, já tolero melhor a dor... é normal não o conseguir quando se dá o choque inicial. Dia 31 ligaram-me pelas 16h (+/-) a perguntar se eu estaria interessada numa entrevista para uma vaga no departamento de decoração, para o dia seguinte às 11h30. Eu nem queria acreditar!! «Será que é desta?» Um sorriso rasgado não me largou desde esse dia... até ao dia! Eu passo a explicar: a entrevista correu a meu ver e, ao que pareceu, da Patrícia e do Nelson (os entrevistadores), muito bem. A ideia que eu tinha da IKEA, a nível do ambiente, do pessoal, correspondeu ao que eu sempre idealizei e defendi. Foi como se eu estivesse a ter um dejá vu. Para ser sincera, senti-me em casa, senti-me muito feliz, praticamente eu suspirava a cada pestanejo. Estive 1 hora a falar, a falar, a falar e a ouvir o que me tinham para dizer, como funcionava para eu ter uma ideia do que me poderia esperar. E o que eu dizia, o que eu contínuo a pensar, pareceu ir de encontro à linha de pensamento da loja sueca. Tudo corria às mil maravilhas, até ao dia em que a vaga (externa) foi ocupada internamente. Ou seja, alguém que já lá trabalha ocupou a tal vaga e posso dizer que nesse momento pensei «Então para quê a entrevista se afinal a ocupação foi de alguém interna?» Não aguentei o aperto (sim, foi isso que eu senti, um aperto no peito, um nó no estômago) e decidi responder, tal e qual como me sentia e à qual me foi dada outra resposta. Mostrei a minha tristeza no sucedido e tudo o mais que já escrevi neste post, anteriormente, e pedi ainda uma outra oportunidade dentro da loja, ocupando, por exemplo, o lugar anterior da pessoa que conseguiu ocupar a vaga. Só isso! Ao que me responderam para eu continuar com este entusiasmo e determinação e que «terá que aguardar por uma nova vaga, no nosso Departamento de Decoração» Na minha opinião, acho que eles não entenderam que eu queria entrar para onde quer fosse dentro da IKEA, isto porque é muito difícil porem-me lá a trabalhar naquele departamento, uma vez que quem já la trabalha noutra área tem mais probabilidades de conseguir as vagas que vão surgindo. E por isso, no mesmo dia telefonei para lá, para falar com os recursos humanos, os quais ou tinham a extensão ocupada, ou estavam a almoçar, ou estavam de volta de outras entrevistas (eu acredito nisto tudo!!) mas eu insisti. Liguei 3 vezes e não o fiz mais porque à terceira eu deixei recado para me ligarem assim que pudessem... Mas a verdade é que não me ligaram. Sei que não andam parados mas acho que é o mínimo que podiam ter feito... ou, então, sou só eu que acho que devemos pôr-nos no lugar dos outros, regulando-me por aquela frase do "Não faças aos outros aquilo que não gostas que façam a ti» São manias minhas e depois quando me acontecem situações em que não há consideração, quem se sente mal... já se sabe. Bem, a coisa toda é que eu já sonhava andar lá de farda, a ser chamada para tudo e mais alguma coisa, a correr de um lado para o outro, sempre com a minha mente a dar asas à criatividade, ao mesmo tempo, que entregava boa disposição à equipa. Mas quando os sonhos já estiveram mais perto e começam a distanciar-se... é tramado! Costuma-se dizer que «cada um tem aquilo que merece» e se é assim, alguma coisa de errado se passa comigo e eu ainda não reparei. Hoje em dia mantenho contacto com a IKEA, mas desta vez com a Anna. Se entrarem no site http://www.ikea.com/pt/pt/ cliquem onde diz "Precisa de ajuda -> Perguntar à Anna" e perguntem o que quiserem e vejam as respostas que ela vos dá, bem como a sua expressão facial. O que vale é que faz parte de mim encontrar alguma coisa boa no meio da tragédia (salvo seja).

1 comentário:

Márcia Vieira Ávila disse...

E ainda bem que nao desististe :D:D fico feliz por teres entrado pa vendas e logo pa secçao onde estou..fico feliz por te ter conhecido! parabens! ainda muitos anos virão!