ouvir MUSE é como que... relembrar o ERASMUS

SAUDADES: das pessoas, de França e dos franceses, das alemãs, de Copenhaga e dos dinamarqueses (e dos grandes dias que passámos juntos e que mais não voltarão!) e das duas portuguesas (uma apelidada de rainha e a outra de Mary!)... da minha independência... das saudades sentidas lá dos de cá... de estar sózinha sabendo que tinha alguém à minha espera... de abusar da liberdade... saudades de sentir sentimentos proibidos e de conseguir resisti-los para que não prejudicasse a minha vida da altura, saudades de voltar a sentir esta prova de força e de respeito... saudades das festas só com estrangeirada em que a comunicação se torna fácil quando o nível de álcool está ao nível da alegria (bem, antes de dar o sono, LOL!), saudades de conhecer novas pessoas de forma fácil (mais que pela internet e, ainda por cima, pessoalmente!)... saudades das praias de Hossegor e da noite de lá... saudades de querer dar uma escapadela até Lyon e conseguir (...) saudades dos amigos que deixaram de falar... de estar apaixonada e de sentir que alguém sente o mesmo (...) de ter (ver e sentir) as quatro pessoas da minha vida à minha espera no aeroporto... saudades dos abraços cheios que se sentem no momento mas que duram a vida toda... saudades de te abraçar (e não poder)... VONTADE de arrancar com as mãos esta dor como se resultasse ter-te de volta... vontade de voltar a ser feliz e não saber como... vontade de chorar pela milésima vez (...) por mais que eu me tente abstrair, qualquer assunto acaba por ir ter ao teu encontro Pai... são poucos os que lêem o blog e, por isso, estou à vontade... MUSE foi o último concerto que vimos na tv... no domingo vou vê-los como que uma lufada de ar fresco, como que um sonho... no dia seguinte, a dor acorda.