Ontem foi dia de todo o nosso Portugal votar para mais umas eleições autárquicas... e os resultados eleitorais passaram ontem, passam hoje e passarão amanhã em tom repetitivo (e irritante!) pelos 3 canais da televisão portuguesa (lembra-me como foi há uns dias com o aniversário da morte da Amália, ou como será amanhã com o aniversário do reaparecimento da Nossa Senhora de Fátima aos três pastorinhos, ou até mesmo aquando a preparação dum jogo da selecção para o apuramento no mundial...). Mas eu confesso que só liguei hoje a TV para ver o resultado da campanha para a minha cidade... isto porque ontem fiz parte duma mesa de voto como Secretária. Fui ao backstage da coisa e vi, em parte, como funciona. Preenchi a acta e outra data de documentos... foi um dia inteiro à mercê do cidadão... foi um dia diferente! Na minha mesa, dos 960 cidadãos que estavam inscritos cerca de 50% dos cidadãos votaram... não foi uma boa média, até porque se tratam de eleições para a nossa cidade, onde há uma preocupação mais minuciosa em aspectos que não são comuns ao resto do país e, por isso, deveria haver uma maior preocupação... deveria, digo eu... mas pronto, "o dia 'teve de praia e eu 'tou-me a cagar para quem ganha ou deixa de ganhar! A m#$?@ é toda a mesma" E é esta atitude de deixar os outros votarem por nós que não deixa que o país avance. Bem, mas eu não estou a aqui para discutir política (ainda para mais sózinha!)... até porque, quem me conhece bem, sabe que de política quero pouco ter a ver, porque só me revolta... portanto, politiquice à parte, tive ontem uma boa experiência que, por ter sido um dia intenso, me deixou com boa impressão sobre as pessoas que compõem uma mesa, pois apesar de partidos/ideias (mais para a minha pessoa) diferentes, o que não faltou foi o espírito de entre-ajuda e, acima de tudo, organização, para que os votos saíssem bem contabilizados logo à primeira... gostei do requisito de lacrar tudo o que era envelopes... só não gostei das más notícias que nos iam chegando, como por exemplo, o comportamento retrógrado de um candidato ao matar o marido de uma candidata, ou até mesmo, a intervenção feita ontem pela polícia a um outro candidato, apanhado na rua a persuadir as pessoas que se dirigiam ás urnas a votar no partido dele... é por estas e por outras que começo a percursionar as pernas.
segunda-feira, outubro 12
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