Os vários pontos de açúcar

Ponto de pasta ou em calda fraca: Deixe ferver a calda de açúcar uns instantes e depois mergulhe a escumadeira, que deverá apresentar uma camada pouco espessa, que deve acompanhar os movimentos que fizer. Temperatura: 101ºC Ponto de cabelo ou ponto de nata: Molhe o indicador e o polegar na calda, abra e feche os dedos para que formem pequenos fios que depois deve quebrar. Temperatura: 105ºC Ponto de fio: Humedeça o polegar indicador com água fria. Coloque entre os dedos uma gota de líquido. Una e afaste os dedos várias vezes: um fio deve formar-se entre eles. Temperatura: 25º a 28º no pesa-xaropes Ponto de pérola: Proceda da mesma forma como no ponto de cabelo, mas o fio deverá apresentar-se mais espesso e deixar uma gota na extremidade. Temperatura: 107ºC Ponto de estrada: Ao passar a colher no fundo do tacho, esta abre um sulco. Temperatura: 115ºC Ponto assoprado: Quando, ao soprar um escumadeira retirada de uma calda de açúcar, se formam pequenas bolas que se desprendem como bolas de sabão. Temperatura: 117ºC Ponto de espadana: Mergulhe a escumadeira na calda e deixe que se firmem lâminas quando retirar. Temperatura: 120ºC Ponto de rebuçado ou de bola mole: Deite um pouco de calda num copo de água fria e no fundo do copo deve formar um monte escuro e quebradiço. Também pode mergulhar os dedos na calda e depois de retirá-los deixe arrefecer um pouco e tentar enrolar e trabalhar a calda como se fosse massa. Temperatura: 120ºC Ponto de bola rija: Quando ao deitar um pouco de calda num recipiente de água fria, se forma uma bola consistente. Temperatura: 129ºC Ponto de areia: Quando a calda, depois de ferver, começa a secar e a depositar-se nas paredes do tacho. Ponto de caramelo: O açúcar areento volta a derreter e toma a cor de caramelo. Quando caramelizar açúcar, use metade do seu volume de água. Nunca caramele açúcar sem água. E uma curiosidade: Como é do conhecimento de muitos, os doces conventuais usam exageradamente, gemas de ovos nas suas receitas. Isto porque diz-se que as freiras usavam as claras para engomarem suas palas e véus (brancos), sobrando muita gema que era aproveitada nas delícias feitas nos mosteiros. O cheirinho a ovos nas vestes devia ser qualquer coisa!